O SEGREDO DA PAZ
Seja sensato e sábio: já que não se tem o controle de quase nada, ao menos fique com o que há de mais valor: a Paz
Levítico 7 (NTLH)
Oferta para tirar culpas
1São estas as leis a respeito da oferta para tirar as culpas
das pessoas. Essa oferta é muito sagrada. [afinal,
se somos feitos à imagem e semelhança da Santíssima Trindade, CriadorI, e o
inimigo quer sabotar a única coisa realmente valorosa que carregamos
potencialmente em nós e precisa se manifestar segundo a natureza com que fomos
criados, dando frutos, como a alegria, não devemos sofrer com culpas,
relacionadas a erros nossos, já passados. Perdoando-nos e também diante
daqueles a quem ferimos de alguma forma, mesmo sem ter consciência logo, é
sagrado sim, não termos estes “obstáculos” à nossa paz, à nossa alegria de
viver]
2Neste sacrifício o
animal será morto [a carnalidade, o
que é antagônico ao que é essencial, o espírito] no lado norte do altar, no lugar onde se matam os animais que são
queimados; o sangue será borrifado nos quatro lados do altar.
3Toda a gordura do
animal [o que a carne tem por
prosperidade, mas sabemos que nos é mal à saúde tomada integralmente, isto é física,
espiritual e mentalmente, já que resultado de transtornos, como por exemplo de
ansiedade, por comer, por exemplo, ou por comprar, significando o desapego ao
que é material, mundano] será
queimada em sacrifício a Deus; serão queimados também o rabo, a gordura que
cobre os miúdos,
4os dois rins, a gordura que os cobre e a melhor parte do
fígado.
5O sacerdote queimará tudo isso no altar como oferta de
alimento a Deus, o Senhor [em analogia ao
Novo Testamento, tal entrega é justamente o que Jesus carregou de nós,
livrando-nos, na Cruz]. Esta é a
oferta para tirar as culpas,
6e todo homem que seja de uma família de sacerdotes poderá
comer dela. Deverá ser comida num lugar sagrado, pois é uma oferta muito
sagrada.
7A lei da oferta para tirar pecados e da oferta para tirar
culpas é a mesma: a carne do animal pertence ao sacerdote que oferece o
sacrifício para conseguir o perdão de pecados.
8Antes de oferecer um animal que vai ser completamente
queimado, o sacerdote tirará o couro [deixar
a descoberto], que será seu.
9Todas as ofertas de cereais assadas no forno, na frigideira
ou na grelha são do sacerdote que as oferece a Deus.
10Mas toda oferta de cereais que não é cozida, seja ela
preparada com azeite ou sem azeite, pertence a todos os sacerdotes; cada um
receberá a sua parte.
As ofertas de paz
11São estas as leis para as ofertas de paz que são
apresentadas a Deus, o Senhor.
12Se o sacrifício é de
gratidão a Deus, então, além do animal que é sacrificado, a pessoa oferecerá
também pães feitos de farinha misturada com azeite, mas sem fermento; ou pães
achatados, feitos sem fermento, passando-se um pouco de azeite por cima; ou
pães grandes, feitos de farinha bem misturada com azeite. [oferta do que se pode fazer com as
capacidades que temos, e que com os frutos da terra, da melhor forma e com os
melhores ingredientes e cuidados no preparo que pudermos escolher e realizar]
13Além disso, com essa oferta de paz feita para agradecer a
Deus, a pessoa oferecerá pão feito com fermento.
14Desses pães ela apresentará um pão de cada tipo como oferta
especial a Deus, o Senhor; e eles pertencerão ao sacerdote que borrifar o altar
com o sangue do animal.
15Toda a carne do animal deverá ser comida no mesmo dia em
que for oferecida em sacrifício; não poderá sobrar nada para o dia seguinte.
16Se alguém trouxer uma oferta de paz para pagar uma promessa
ou se a trouxer por vontade própria, não será preciso que a carne seja toda
comida no dia em que se faz a oferta; o que sobrar poderá ser comido no dia
seguinte. [o que prometemos a Deus é
imensamente menor do que aquilo que Ele nos promete. Então como símbolo de
humildade, pode ficar para “segundo plano”, para momento posterior]
17Mas, se no terceiro dia ainda sobrar carne, então ela
deverá ser queimada. [todo excesso
estraga, até mesmo o de humildade, que se torna subserviência]
18Quem comer a carne dessa oferta no terceiro dia não será
aceito por Deus, e a oferta que fez não vale. Essa carne é impura, e quem a
comer merecerá castigo. [por fugir ao
equilíbrio, tão caro à saúde integral]
19Se a carne tocar em qualquer coisa impura, então deverá ser
queimada; não poderá ser comida. Qualquer pessoa que estiver pura poderá comer
a carne da oferta de paz;
20mas, se alguém que estiver impuro comer, então será expulso
do meio do povo.
21E quem tocar em qualquer coisa impura, seja uma impureza
humana ou um animal impuro, e depois comer a carne do sacrifício de paz, será
expulso do meio do povo.
A gordura e o sangue
22O Senhor Deus mandou que Moisés
23dissesse ao povo o seguinte: Não comam gordura de gado, de
carneiros e de cabritos.
24A gordura de um animal que tiver morte natural ou que for
morto por animais selvagens não poderá ser comida, mas poderá ser usada para
outros fins. [não foi resultado de sacrifício
da criatura ao Criador]
25Será expulsa do meio do povo qualquer pessoa que comer a
gordura de um animal que for sacrificado a Deus, o Senhor, como oferta de
alimento.
26Em todos os lugares onde morarem, os israelitas estarão
proibidos de comer o sangue de animais ou de aves.
27Quem comer sangue será expulso do meio do povo.
A parte dos sacerdotes
28O Senhor Deus mandou que Moisés
29desse ao povo as seguintes leis: Quando alguém apresentar o
seu sacrifício de paz, deverá oferecer ao Senhor parte do sacrifício como
oferta especial.
30Com as próprias mãos
ele dará a Deus [o relacionamento
pessoal com o Criador, a comunhão] essa
oferta de alimento; o peito do animal e a gordura que cobre o peito serão
apresentados ao Senhor como oferta especial.
31O sacerdote queimará a gordura no altar, mas o peito
pertencerá aos sacerdotes. [a melhor parte
pode ficar com aqueles a quem Deus delegou autoridade para representá-Lo, e
essas autoridades precisam de tal respeito]
32A coxa direita do animal morto como oferta de paz será do
sacerdote [para que a força do que é da
direito, do que é direito, certo, fique com quem tem tal autoridade, e esta
autoridade seja mantida, “alimentada”]
33que oferece a Deus o sangue e a gordura do animal.
34O peito e a coxa do animal são uma oferta especial que o
Senhor toma dos israelitas e dá aos sacerdotes, que são descendentes de Arão.
Eles terão direito para sempre a essas partes das ofertas de paz.
35São essas as partes dos animais oferecidos em sacrifício a
Deus, o Senhor, que pertencem a Arão e aos seus descendentes, a partir do dia
em que foram escolhidos para servirem como sacerdotes.
36No dia em que o
Senhor os ordenou como sacerdotes, ele mandou que os israelitas dessem a eles
essas partes dos sacrifícios. É uma lei que deverá ser obedecida para sempre
por vocês e pelos seus descendentes.
37São essas, portanto, as leis a respeito das ofertas que são
completamente queimadas, das ofertas de cereais, das ofertas para tirar
pecados, das ofertas para tirar culpas, das ofertas da ordenação dos sacerdotes
e das ofertas de paz.
38O Senhor deu essas leis a Moisés no monte Sinai, no
deserto, na ocasião em que Moisés mandou que o povo de Israel oferecesse os
seus sacrifícios a Deus, o Senhor.
Você poderia comer a carne no dia em que a oferecesse, se
fosse uma oferenda de ação de graças por alguma coisa em particular. Ou se
fosse apenas uma expressão geral de sua gratidão a Deus, você poderia
economizar um pouco para o segundo dia. Mas sob nenhuma circunstância você
alguma vez comeu da carne daquela oferta de paz no terceiro dia. Tinha que ser
queimado com fogo. Se você tentou comer alguma coisa, isso foi uma abominação
para Deus.
Deus está dizendo que não deve haver separação entre a paz
que você sente e a fonte dessa paz, o sacrifício que a proveu. Você não deve
separar os dois. Em outras palavras, você não deve depender dos sentimentos de
paz que são dados a você. Não tente viver sobre isso. Uma vez que a paz seja
dada como resultado da confiança no trabalho de Jesus Cristo em seu favor, não
apenas diga: Ah, agora me sinto muito melhor! Acho que posso continuar agora, e
amanhã vou esperar que essa paz ainda esteja aqui e vou contar com isso. Não deposite
sua dependência naquele dia que trouxe paz, ao sentimento que foi produzido no
passado. Não é na direção do passado que devemos caminhar. Deus nos leva à
frente, para isso se deu também o Sacrifício de Jesus, para que fôssemos limpos
para nos adiantarmos. Sobre ele depositamos o nosso jugo.
Que alerta prático é esse! - porque todos nós tendemos a
fazer isso, não é? Assim que a carga é levantada, que o problem á resolvido, pensamos:
tudo está bem agora. Volto-me a mim agora e continuo sozinho. Mas se você
tentar isso, dentro de dois dias você estará de volta à mesma confusão
novamente, com um coração perturbado.
Não, existe apenas uma fonte da qual a paz pode vir. Isso vem
por conta da sabedoria, do amor, do afeto e do poder de um Senhor ressuscitado
que, trabalhando em você, é capaz de lidar com a sua situação e trabalhar de
maneiras que você não pode antecipar ou mesmo sonhar, se você vai colocar tudo nas
mãos dele. A verdadeira entrega.
Isso não significa simplesmente esquecer tudo, porque você
mesmo não é parte da solução, apenas instrumento, ferramenta, método. Por isso,
a maneira de Deus trabalhar com isso pode ser usar você. Mas você não sabe
quando ele pode querer usar você. Apenas fique em prontidão e Ele vai deixar
você saber. Mas a responsabilidade de resolver isso não é mais sua. É de Deus.
Esse é o segredo da paz.
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