AMEAÇA

DA MESMA FORMA QUE QUEREMOS PÍLULAS PARA QUALQUER COISA, QUE QUEREMOS QUE O GOOGLE ACHE PARA NÓS QUALQUER RESPOSTA, TAMBÉM SOMOS FACILMENTE APREENDIDOS POR CIRCUNSTÂNCIAS QUE NOS DESVIAM DE UM VERDADEIRO CRESCIMENTO.





Filipenses 3:2 (NTLH)
Cuidado com os que fazem coisas más, esses cachorros , que insistem em cortar o corpo!

PARTINDO DA LITERALIDADE, QUE É A “SUPERFÍCIE” DO TEXTO, PARA INTERPRETAÇÕES MAIS “PROFUNDAS”, E ENTÃO PARA O PRIVILÉGIO DE ALGUMA REVELAÇÃO, temos que coisas más são aquelas que são contra os mandamentos, as que afrontam a natureza e caráter com que fomos feitos, conforme a imagem e semelhantes a Jesus, ao Pai e ao Seu Santo Espírito, a Trindade que passa por nós.

Cahorros, portantos são simbolicamente, os que vivem à espreita para romper com o nosso corpo físico, atuando com violência moral e ética ou ainda melhor, os que atuam contra o Corpo de Jesus, que é experimentado no “laboratório” da nossa própria família, passando ao Corpo do qual Ele é a Cabeça, a própria Igreja, assim considerado o grande grupo que vive em comunhão de ideias, de pensamentos e de valores, conforme a Palavra de Deus, experimentando sempre a alegria compartilhada que nos é derramada, a começar por nossa própria gratidão pelo que está à nossa volta, mas principalmente dentro de nós.

Mas, passando à frente, indo mais fundo,  e partindo da superfície, o que se tem aqui é mesmo um aviso referente às ameaças de uma religiosidade vazia, que não tem relação com a unidade em Cristo (que é do que trata precisamente os versículo de 1 a 11 deste capítulo de Filipenses).

Em relação ao versículo 1, parece até uma mudança de assunto bastante abrupta, mas existe uma conexão muito importante com o versículo anterior (“sejam alegres por estarem unidos com o Senhor. Não me aborreço de escrever, repetindo o que já escrevi, pois isso contribuirá para a segurança de vocês”).

O QUE DESTRÓI A ALEGRIA NO SENHOR?

É claro que circunstâncias externas são importantes, mas lembremos da passagem sobre Pedro afundando porque desviou o seu foco. Ele passou o olhar e considerar mais importantes as circunstâncias que o rodeavam, as suas preocupações (que de um modo específico são “interesses”), do que o que realmente importa. Inevitável é que ele “afundasse” e seu estado de alegria por se atirar aos braços e ao chamamento de Jesus fosse todo “gasto”, diluído...

É nesse sentido que Paulo adverte aqui para os falsos “professores” que posavam de bons cristãos em Filipos tentando contra a fé dos filipenses, apontando sempre coisas e circunstâncias externas.

Vê-se que que Paulo os chama de cachorros, malfeitores e mutiladores. E não é à tôa.

A primeira referência não é aos pets, claro, domesticados, banhados com shampoo e bem alimentados. Os cachorros a que Paulo se refere são os que nunca foram “cutivados”, domesticados mas na casa do Senhor. São os que fazem os grunhidos mais selvagens, que se alimentam de restos na rua, como lixo, carne podre, vegetais estragados, ou qualquer resíduo e descarte. Essa referência, com o devido respeito a qualquer outra Religião (o “R” se deve às cinco religiões matrizes: Islamismo, Judaísmo, Budismo, Hinduísmo e Cristianismo), no Novo Testamento e considerada aquela época, aponta para os homens “judaizantes”, que cobravam dos cristãos (a “matéria-prima” do trabalho de Paulo) o seguir as Leis de Moisés, as restrições alimentares da antiga Aliança Mosaica, e em especial a circuncisão (que é a terceira referência, ou o corte do próprio corpo, dado por Deus como Templo do Seu Santo Espírito), como pré-requisitos formais para ser um devoto correto moralmente. E ainda mais, afirmando que essas coisas, hábitos, tradições, costumes, não foram eliminados pelos ensinamentos trazidos por Jesus sobre uma nova Aliança (ou, um “Novo Testamento”, genericamente falando). Isto é, como cães, segundo Paulo e sua autoridade como Apóstolo, essas pessoas alimentavam-se como cachorros, do que já era velho e descartado. Que um tempo atrás tinha seu valor, mas estava deteriorado.

O zelo a respeito de tais formalidades indica a segunda referência: é um mal em si mesmo dado que nos ocupa em relação ao que mais importa (desvia o foco). Nisso está simbolicamente, a maldade, o mal.

DA MESMA FORMA QUE QUEREMOS PÍLULAS PARA QUALQUER COISA, QUE QUEREMOS QUE O GOOGLE ACHE PARA NÓS QUALQUER RESPOSTA, TAMBÉM SOMOS FACILMENTE APREENDIDOS POR FORMALIDADES E SOLENIDADES QUE NOS DESVIAM DE UM VERDADEIRO CRESCIMENTO.

Em suma, não podemos deixar que aparentes demonstrações de devoção, apegos a rituais, ornamentos, solenidades, e coisas assim que enchem o ego religioso, nos afastem a atenção ao que realmente importa e foi “simplificado” em apenas dois mandamentos por Jesus Cristo. Afinal, tudo o que nos afasta da verdadeira espiritualidade é inimigo do espírito de alegria, leveza e paz que somente se obtém através do que nos ensinou Jesus!

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