VERDADES DAS QUAIS NÃO TEMOS CONSCIÊNCIA

1O povo diz: “Quem poderia crer naquilo que acabamos de ouvir? Quem diria que o Senhor estava agindo?

2Pois o Senhor quis que o seu servo aparecesse como uma plantinha que brota e vai crescendo em terra seca. Ele não era bonito nem simpático, nem tinha nenhuma beleza que chamasse a nossa atenção ou que nos agradasse.

3Ele foi rejeitado e desprezado por todos; ele suportou dores e sofrimentos sem fim. Era como alguém que não queremos ver; nós nem mesmo olhávamos para ele e o desprezávamos.

4“No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo.

5Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.

6Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho. Mas o Senhor castigou o seu servo; fez com que ele sofresse o castigo que nós merecíamos.

ALGUMA VEZ TE PASSOU PELA CABEÇA QUE SOFRIMENTOS CAUSADOS POR OUTROS A TI SEJAM POR MEDOS, ANSIEDADES, ANGÚSTIAS, TRAUMAS, CRENÇAS DELES QUE TU APRESENTAS SER AOS OLHOS DELES UMA ESPÉCIE DE RISCO, QUE LHE CAUSA UM DESCONFORTO COM QUE ELES NÃO SABEM LIDAR.

ALGUMA VEZ TU JÁ PENSASTE QUE TU MESMO PODE ESTAR CAUSADO SOFRIMENTOS A ALGUÉM POR MOTIVOS PARECIDOS ASSIM? É DESSE TIPO DE SITUAÇÃO QUE TAMBÉM FALA O TRECHO ENTRE O VERSÍCULO 1 A 4, PRIMEIRA PARTE. HÁ MALDADES EM NÓS E NOS OUTROS, QUE SE “COMUNICAM” CAUSANDO SOFRIMENTO MÚTUO, NO LUGAR DE COMPREENSÃO, DE DIÁLOGO, TOLERÂNCIA E DE ENTENDIMENTO.

Mas A BOA NOTÍCIA É QUE JESUS TOMOU O NOSSO LUGAR. Como Pedro diz, ELE PRÓPRIO LEVOU NOSSOS PECADOS EM SEU CORPO NA CRUZ, (1 Pedro 2:24). Ele levou nossos pecados e PAGOU O PREÇO POR ELES. ELE NÃO TEVE SEUS PRÓPRIOS PECADOS e as Escrituras são muito cuidadosas para registrar a falta de pecado do próprio Jesus.

POR ISSO, QUEM O SEGUE DEVE ESTAR PREPARADO PARA ISSO TAMBÉM. ALGO DE SOFRIDO PELAS FALHAS DOS OUTROS, COMO TAMBÉM ELES SOFREREM POR NOSSOS MALES. E É PRECISO SABER VIGIAR E APREENDER COM SITUAÇÕES ASSIM PARA AMADURECER ESPIRITUALMENTE.

E porque não amamos Jesus primeiro? Por que é que só podemos aprender a amar nosso Senhor, uma vez que vimos seu sofrimento - sua agonia em nosso favor? É por causa de nossas transgressões, como afirma esta passagem. Eles nos impediram de reconhecer o dom divino do amor que deveria estar em todo coração humano.

O pecado é uma doença que afligiu toda a nossa raça. Não podemos entender a profundidade da depravação humana até que vejamos a terrível agonia através da qual o nosso Senhor passou, vejamos as horas da escuridão e ouçamos o terrível grito órfão, “meu Deus, meu Deus, por que você me abandonou?” (Mateus 27:46).

Tudo isso explica o que realmente somos. A maioria pensa em nós mesmos como pessoas decentes, pessoas boas. Nós não fizemos, talvez, algumas das coisas terríveis que outros fizeram. Mas quando vemos na cruz de Jesus, percebemos a profundidade do mal em nossos corações e entendemos que o pecado é uma doença que se infiltrou em toda a nossa vida. O homem, que foi criado à imagem de Deus e uma vez que usava a glória de sua humanidade, tornou-se ferido e manchado, doente e quebrado, sua consciência se arruinou, sua compreensão avariada, sua vontade enfraquecida. A verdadeira integridade e a determinação de fazer o bem foram completamente prejudicados em todos nós. Sabemos que isso é verdade. Não é de admirar, então, que este versículo venha com a melhor notícia: ele foi ferido por nossas transgressões. O hematoma que sentiu foi o castigo que merecemos, mas foi colocado sobre ele.

A maneira de apoderar-se da redenção de Jesus é admitir que todos nós somos ovelhas que se desviaram. Nós fomos cada um para o seu próprio caminho; mas o Senhor colocou sobre ele a iniqüidade de todos nós. Ele suportou nossa punição e tomou nosso lugar.