"Não é fácil me amedrontar" (ETTY HILLESUM)
Não é fácil me amedrontar. Não porque eu seja corajosa, mas porque sei que estou lidando com seres humanos e que preciso tentar ao máximo compreender tudo que qualquer pessoa possa fazer. E foi isso o que realmente importou hoje de manhã - não que um jovem oficial da Gestapo, contrariado, tenha gritado comigo, mas, sim, que eu não tenha me sentido indignada, antes tenha sentido verdadeira compaixão e desejado perguntar: "O senhor teve uma infância muito infeliz? Brigou com a namorada?". É, ele parecia atormentado e obcecado, mal-humorado e fraco. Eu gostaria de ter começado a tratá-lo ali mesmo, pois sei que jovens dignos de pena como ele se tornam perigosos tão logo fiquem soltos no mundo.
(ETTY HILLESUM, A diary. apud ROSENBERG. Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais; [tradução Mário Vilela]. - São Paulo: Ágora, 2006, p. 20)
Disponível (em português) em: <https://goo.gl/2iLQUU>. Acesso em: 24 set. 2017.
(ETTY HILLESUM, A diary. apud ROSENBERG. Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais; [tradução Mário Vilela]. - São Paulo: Ágora, 2006, p. 20)
Disponível (em português) em: <https://goo.gl/2iLQUU>. Acesso em: 24 set. 2017.
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