COMO JESUS OROU
Lucas 11:1
(NTLH)
Jesus ensina
a orar
(Mateus 6.5-15; 7.7-11)
1 - Um dia Jesus estava orando num certo lugar. Quando
acabou de orar, um dos seus discípulos pediu: — SENHOR, NOS
ENSINE A ORAR, como João ensinou os discípulos dele.
É SEM DÚVIDA
UM BAITA PEDIDO, PORQUE ESSES DISCÍPULOS JÁ ERAM HOMENS DE ORAÇÃO! Quando eles dizem a Jesus, “Senhor, ensina-nos a
orar, como João ensinou a seus discípulos”, eles não estavam dizendo que João
tinha uma “Escola de Oração”. Eles não estão dizendo: nesse “seminário
itinerante” que João conduziu ele deu um “curso sobre oração”, mas você ainda
não nos disse nada sobre isso. O que eles querem dizer é “alguns de nós já fomos
discípulos de João e fomos ensinados por ele a orar, mas Senhor, temos
observado Você e vemos que é Mestre”. Agora, como João nos ensinou uma vez como
orar, você também nos comunicaria os segredos da oração? Pois, como vimos, de
alguma maneira, a maravilha e o mistério de seu caráter estão ligados à sua
vida de oração, e nos tornou conscientes de quão pouco sabemos sobre a oração.
Senhor, você nos ensina a orar?
O que eles viram em suas vidas que arrancou este grito
de seus corações? O que foi que os impressionou quando eles observaram Jesus
orar e os convenceu de que Sua vida de oração e Seu incrível poder e sabedoria
estavam de alguma forma ligados?
ELES VIRAM
QUE, COM JESUS, A ORAÇÃO ERA UMA NECESSIDADE. ERA MAIS DO QUE UMA PRÁTICA
OCASIONAL da parte d’Ele, era um
hábito para a vida toda. Era uma atitude de mente e coração. ERA UMA ATMOSFERA EM QUE ELE VIVIA, era
o próprio ar que Ele respirava. TUDO O
QUE ELE FEZ SURGIU DA ORAÇÃO. Ele orou sem cessar.
NEM SEMPRE FOI UMA ORAÇÃO FORMAL. ELE NÃO SE AJOELHAVA
TODAS AS VEZES. ELE NÃO FICOU DE CABEÇA BAIXA EM ATITUDE DE ORAÇÃO
CONTINUAMENTE. SE ELE FEZ, É CLARO, ELE NÃO CONSEGUIU FAZER NADA. A COISA
SURPREENDENTE É QUE ELE CUMPRIU SUA VIDA DE ORAÇÃO NO MEIO DE UM MINISTÉRIO
INCRIVELMENTE OCUPADO. ELE FOI SUBMETIDO, COMO MUITOS DE NÓS, A UMA VIDA DE
CRESCENTE PRESSÃO, DE CONTÍNUA INTERRUPÇÃO. NO ENTANTO, NO MEIO DESTA VIDA DE
TREMENDA PRESSÃO, ELE ESTAVA CONSTANTEMENTE EM ORAÇÃO. ELE ESTAVA ORANDO EM
ESPÍRITO QUANDO SUAS MÃOS ESTAVAM OCUPADAS EM CURAR. ELE DEU GRAÇAS COMO ELE
ESTAVA QUEBRANDO O PÃO E ALIMENTANDO OS CINCO MIL. NO TÚMULO DE LÁZARO ANTES DE
ORDENAR A LÁZARO QUE SAÍSSE, ELE DEU GRAÇAS AO PAI ABERTAMENTE. QUANDO OS
GREGOS VIERAM E QUISERAM VER JESUS, SUA RESPOSTA IMEDIATA FOI A ORAÇÃO, PADRE,
ELE DISSE: GLORIFICA O TEU NOME, (JOÃO
12: 28a).
Havia UM SENTIMENTO CONTÍNUO DE
EXPECTATIVA DE QUE O PAI ESTARIA TRABALHANDO ATRAVÉS D’ELE e,
portanto, Ele estava orando por Sua atitude o tempo todo.
CERTAMENTE É ISSO QUE O NOSSO SENHOR ESTÁ NOS
ENSINANDO. ISTO É O QUE DEVEMOS APRENDER, QUE NÃO HÁ ATIVIDADE DA VIDA QUE NÃO
REQUEIRA ORAÇÃO, UM SENSO DE EXPECTATIVA DE DEUS NO TRABALHO.
Não é isso que aquele discípulo sentiu quando viu
nosso Senhor orando? Ele sabia que, para Ele, a oração não era uma opção. Ele não
orou quando teve vontade, não orou apenas quando achou necessário, pensando que
a oração foi planejada apenas para uso emergencial, para os grandes problemas
da vida. Não precisamos começar aqui? Este telefonema que estou prestes a
fazer, não posso fazer direito, exceto em oração. Ele nunca terá o efeito que
deveria ter, a não ser que meu coração olhe para Deus e diga: Fale através de
mim nisto. Este e-mail estou prestes a escrever, posso fazer isso direito
quando eu olho para você, Senhor, para fazer isso através de mim. Esta
entrevista que estou prestes a realizar, este quadro que tenho para fazer para
os meus estudos, este relatório que devo entregar amanhã, esta sala que estou
varrendo, esta caminhada que vou fazer, este jogo que estou prestes a fazer.
Toque nisso. Estas são as necessidades sem fim das quais a oração se eleva.
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